10 Segredos do Hopi Hari
Assistam ao vídeo!
Quando eu era criança eu amava frequentar o Hopi Hari, eu nem dormia na noite seguinte de ansiedade!

1. O Hopi Hari foi projetado e construído pelo Playcenter, o mesmo parque que tinha na capital paulista. Ele se chamaria Playcenter Great Adventure e sua concepção foi toda baseada nos mais modernos parques temáticos internacionais, com a ambição de atrair uma fatia do público que viajava para o exterior rumo aos parques de Orlando, na época, prometendo ser o "start" para uma "Orlando Brasileira".

Algumas atrações do Playcenter de São Paulo chegaram a ser remanejadas ao parque de vinhedo, como a Giranda Mundi (ex Gigantona) e o Evolution (que era do Playcenter Móvel), e as demais todas importadas zero km de grandes e renomadas fabricantes europeias e norte americanas. Todos os investimentos do grupo passaram a ser focados nesse novo e ambicioso projeto.

Mas quando o parque estava caminhando para a fase final da obra houve uma bruta desvalorização do real com a crise cambial no final da década de 90 e o Playcenter, que sentiu essa crise na pele quase que do dia pra noite, acabou vendendo o empreendimento à um grupo de investidores que rebatizaram de Hopi Hari, com uma estratégia de marketing focada como um país fictício, que funciona e é mantida até hoje.
2. Divisas
Apesar de ser considerado estabelecido no município de Vinhedo, o terreno do Hopi Hari é cortado parcialmente pela divisa de mais dois municípios: Itupeva e Louveira. Em uma das vias de serviço, inclusive, existe uma entrada restrita ao parque, que dá diretamente à uma estrada no município de Louveira.
3. Bandeira
As cores da bandeira do Hopi Hari não foram combinadas por acaso. Cada uma foi escolhida por um significado: o vermelho do calor humano, os verdes dos bosques, o azul celeste do céu, o azul puro dos lagos e o amarelo intenso do sol.
4. Ekatomb
O nome Ekatomb veio da palavra "Hecatombe", que no português significa 'morte de muitas vítimas'. Na Grécia Antiga o termo era aplicado com o significado de 'sacrifício de mil bois', como parte de um ritual após a vitória de alguma batalha. No Hopi Hari o nome nasceu com o significado de 'tumba giratória' remetendo a temática egípcia, até novembro de 2018, quando a atração foi retematizada como uma 'nave suméria'.
5. Montezum
No decorrer do percurso da Montezum existem dispositivos que impedem que o trem perca velocidade e retorne de ré em pontos mais altos, caso haja alguma anormalidade. Trata-se de dentes de aço, denominados 'anti-rollback', e podem ser encontrados em 3 diferentes pontos: na primeira colina após a queda, na terceira colina e no início do hélix (curva de 360º).

Já houve casos em que o trem, em caráter de testes e sem visitantes, não conseguiu completar o percurso e perdeu a força antes da curva de retorno à estação. Para resgata-lo foi necessário desmontar cada um dos seus carros e remontar entre a estação e o lift. Isso é um tipo de caso que acontece em qualquer montanha-russa de qualquer parque do mundo.
6. Montezum 2
A Montezum originalmente foi batizada com de King Kobra. O nome foi alterado antes da inauguração do parque, porém, a tematização que remete o nome anterior foi mantida e até hoje dezenas de najas fazem parte do cenário da estação e pórtico de entrada.
7. Rio Bravo
O Rio Bravo consome nada mais, nada menos que 1/3 da energia elétrica gasta no parque. Dois motores de 120kw de potência, cada, bombeia a água para encher toda a extensão e criar a correnteza. O final do canal, próximo a rampa de retorno à plataforma de embarque, possui uma largura bem maior que o resto do canal e paredes de concreto mais altas. Isso permite que quando a atração estiver desligada, a água desça naturalmente e se acumule naquele ponto, ficando armazenada até a próxima operação.
8. Olho Kastel Vurang
Na lateral do Kastel di Lendas, do lado virado para o Katakumb, existe uma porta falsa pertencente a tematização da atração que guarda um segredo esquecido no tempo e que poquíssimas pessoas conhecem, até então: quando você se aproxima dela é possível observar um buraco, que esconde nada mais, nada menos, que um OLHO DE DINOSSAURO!

O olho existe desde a inauguração do parque e foi colocado lá propositalmente: de acordo com a história, a Vurang abriga um ovo de Dinossauro (que você pode ver em umas das extremidades da estação de embarque) e o dinossauro, escondido dentro do Kastel di Lendas, observa de longe a pirâmide para garantir que nada aconteça com o ovo. Se você olhar bem, a direção do olhar dele é realmente direto para Vurang. Porém, em 2003, o dinossauro teve sua vista dos sonhos bloqueada com a construção do Katakumb, que ficou bem no meio entre os dois.
9. Areia Katakumb
O Katakumb foi construído pela empresa Indiana Mystery, do empresário Juan Espeche, e inaugurado em 28 de maio de 2003 com um investimento de 3 milhões de reais. Na época, para sua concepção, Juan Espeche passou quase um mês no Cairo, estudando a egiptologia e colhendo elementos para que as réplicas fossem o mais próximo possível dos originais. A odisseia incluiu um pedido pessoal do empresário à múmia de Ramsés II, para que o espírito do faraó consentisse com a construção da atração.

Para transportar a energia presente nas pirâmides, ele trouxe ao "Katakumb" areia egípcia original, colhida do templo de Djoser, que data de mais de 4.500 anos de existência. O resultado fez o cônsul do Egito chorar ao visitá-lo na inauguração.
10. Apesar de ser quase inteiro cenográfico, as janelas superiores na faixada do Ghosti Hotel são reais e dão para um camarim desativado em cima da estação, construído na para dar suporte aos atores da atração na época. Nos dias atuais ele não é mais utilizado como camarim por recomendações dos bombeiros, uma vez que ele não possui saída de emergência.
Vamos nos encontrar lá no Hopi dia 16 de Fevereiro?
Todas as informações nesse link aqui: https://www.carolcapelportal.com/blog-1/nossos-encontros-em-s%C3%A3o-paulo
Beijos
Carol Capel